Um vampiro persa e uma bruxa vitoriana cruzam séculos em busca de redenção, em uma saga que mistura fantasia sombria, história e tragédia romântica
Criada por Mário Bentes e desenvolvida por John Miler, a franquia “Darius & Victoria” é uma das grandes apostas da Lendari® Entertainment para 2026. Um universo que nasce entre a poeira dos impérios antigos e o fogo das guerras modernas, onde o amor é tanto pacto quanto maldição.
As sombras sob a História
Londres, 1914. O mundo está à beira da Primeira Guerra. Nos becos envoltos em névoa e superstição, duas figuras caminham entre vivos e mortos. Ele, Darius Farrokhzād, um vampiro persa do antigo Império Sassânida, sobrevivente de impérios, cruzadas e séculos de arrependimento. Ela, Victoria Ashdown Whitlock, uma bruxa vitoriana que costura véus e feridas, guardiã de um poder que a mantém entre o humano e o sobrenatural.
“Darius & Victoria não é apenas uma história de vampiros e bruxas. É uma história sobre o peso da eternidade, o preço do poder e o que permanece humano mesmo quando tudo o resto é perdido”, explica Mário Bentes, criador da franquia.
Entre ruínas, cemitérios e bibliotecas, os dois percorrem caminhos obscuros entre fé e ciência, superstição e progresso. A saga parte do real — acontecimentos históricos, guerras e revoluções — e o reveste de um tom de baixa fantasia sombria, onde a História ganha uma camada secreta: aquela que nunca foi registrada nos livros.
Dois imortais, um pacto impossível
O coração da série está no vínculo entre seus protagonistas.
Darius, transformado no século VI por um culto daevo, vive atormentado pela culpa e pela memória do sangue — um dom vampírico que lhe permite ver fragmentos das vidas daqueles que alimenta. Culto e disciplinado, tornou-se escriba, astrólogo, mercador e, nos séculos mais recentes, um antiquário londrino que fala mais línguas do que tem amigos.
Victoria, nascida em 1861, foi criada por uma tia espiritista e cedo descobriu que podia “escutar” através de objetos. Caçadora de falsos médiuns e estudiosa de grimórios, uniu-se a Darius em 1888, em plena Londres vitoriana, quando ambos investigavam uma série de assassinatos ligados ao oculto.
O pacto que selaram naquela noite — um ritual de união e proteção — lhe concedeu a mesma longevidade de Darius. Se ele vive, ela vive. Se ele enfraquece, ela é levada junto ao abismo. Assim, Victória se torna uma prisioneira imortal do mesmo destino sombrio de Darius.
Ela tece sombras, manipula véus e invoca ecos através de livros, fotos e ossos. Ele move-se como cinza e carrega cicatrizes do sol. Juntos, formam um casal que desafia o tempo, equilibrando amor e abismo, culpa e devoção.
A guerra, o sangue e a fé: a primeira saga
A Primeira Temporada de “Darius & Victoria” abrange cinco volumes ambientados entre 1914 e 1918, costurando ficção fantástica e fatos históricos com precisão cinematográfica.
- “A Urna de Ahriman”: Uma seita chamada Mão Negra tenta libertar um vampiro ancestral para transformar o caos da guerra em revolução.
- “O Grimório dos Mortos”: Bruxaria e necromancia ressurgem nas trincheiras francesas, enquanto soldados mortos voltam à batalha.
- “Crimes de Guerra”: Londres mergulha em terror quando oficiais britânicos são encontrados mortos por uma fera ligada às culpas do front.
- “Os Segredos de Rasputin”: A revolução russa traz à tona novos horrores: o legado místico do “monge louco” e o retorno de antigos inimigos.
- “O Livro da Escuridão”: O confronto final entre Darius, Victoria e inimigos decide o destino da noite e o futuro da humanidade.
Ao longo da saga, o casal deixa de ser espectador e passa a intervir diretamente no destino dos povos, encarando a própria imortalidade como responsabilidade. “Eles compreendem que o medo de perder a relação que construíram e a vida calma que tentam levar, não pode os impedir de usar seus poderes para ajudar aqueles que precisam”, explica John Miler. “E em meio a guerra, eles vão perceber que a linha entre aliados e inimigos, monstros e humanos, pode se perder facilmente por entre a névoa”.
Ecos de um amor eterno
A relação entre Darius e Victoria é o eixo emocional de toda a narrativa. Entre ironias e silêncios, o casal reflete sobre o fardo da imortalidade e o que significa amar quando o tempo não oferece mais fronteiras.
Há séculos nos chamam de monstros. Talvez estejam certos. Mas monstros também amam. — Darius Farrokhzād
Costuro véus para esconder o medo. E para lembrar que a coragem também sangra. — Victoria Whitlock
O tom melancólico e poético ecoa clássicos como Penny Dreadful, Crimson Peak e A Discovery of Witches, mas com forte densidade histórica e um senso de geopolítica que dá à trama peso e autenticidade.
A expansão de um universo sombrio
O projeto nasce dentro do ecossistema de franquias originais da Lendari® Entertainment, e já conta com planos de expansão transmídia: contos derivados, graphic novels, audiobook dramatizado e uma futura série live-action em desenvolvimento conceitual.
Entre cinzas e véus, um novo império de fantasia
Mais do que um romance sombrio, “Darius & Victoria” é uma reflexão sobre o poder, a fé e o legado. Uma história em que a imortalidade não é dom, mas sentença; em que o amor não salva, mas sustenta.
Enquanto o mundo moderno nasce em guerra, eles caminham nas sombras — guardando segredos, apagando monstros e pagando o preço de amar para sempre.
“A Urna de Ahriman: Darius & Victoria #1”
Lançamento previsto para 2026

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