“Arranha-céu”, de Mário Bentes, nos leva a uma metrópole distópica onde as luzes do sol são privilégio de poucos.
A história se passa em 2103, em uma cidade com edifícios que chegam a dois mil andares de altura, uma megalópole onde a divisão social é marcada pela altitude.
Enquanto os ricos vivem nos andares ensolarados, enquanto os mais pobres lutam para sobreviver em subníveis envoltos em escuridão perpétua.
“Em 2053 a primeira torre humana ultrapassou as nuvens. A partir de 2103, nenhuma luz era mais capaz de tocar o chão.
Na megalópole com prédios de dois mil andares, a sociedade é segregada pela altitude. Os ricos vivem sob o brilho do sol, enquanto os pobres minguam na escuridão da superfície. Quando uma mulher desaparece, um detetive dos andares médios é lançado em uma investigação nos subníveis. Do topo da megacidade, ele descobrirá que se você encarar o abismo, o abismo olhará de volta. Caberá a você decidir se vai piscar para ele.”
Quando uma mulher desaparece misteriosamente, um detetive dos andares médios precisa enfrentar as profundezas da cidade.
Sua jornada pela investigação o leva a explorar os níveis mais sombrios e perigosos, onde cada pista revela um pedaço da complexa rede que conecta todos os habitantes dessa torre colossal.
“Arranha-céu” nos faz refletir sobre os abismos sociais e as sombras que todos carregamos – até que ponto estamos dispostos a encarar o que está oculto no escuro?
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