Semifinalista do Prêmio Aberst, na categoria Narrativa Longa Século XXI, a obra foi escrita em 2012 e lançada no ano seguinte. Agora ganha sua versão definitiva.
O livro explora o ponto de vista de Uriel, o anjo da morte, oferecendo uma visão inédita e reflexiva sobre os dois milhões de assassinatos registrados nas escrituras sagradas.
Acompanhamos Uriel em sua angustiante jornada entre Gênesis e Apocalipse, enquanto ele revela ao mundo que nem mesmo ele, o executor divino, tem o poder de escolher quem vive e quem morre.
“De Gênesis ao Apocalipse, há dois milhões de assassinatos. E muitas mortes são carnificinas com aval de Deus. Angustiado, Uriel, o anjo da morte, toma nas mãos o sangue de seus olhos de abismo e escreve. Ele quer que a humanidade saiba que nem ele pode escolher, entre bons e maus, quem há de retornar ao pó da terra.”
São quarenta capítulos intensos, escritos em primeira pessoa, repletos de referências bíblicas, especialmente ao Antigo Testamento, além de inspirações surpreendentes como o “Livro de Nod” da mitologia de RPG e os textos ocultistas de Helena Blavatsky.
Com passagens que vão desafiar sua percepção sobre o papel da morte e da justiça divina, “A terra por onde caminho” é um convite para repensar antigas narrativas e mergulhar no abismo da mortalidade humana.
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