Em 20 quilômetros de azul, o autor italiano Davide Lupidi nos transporta para o imponente e misterioso farol Ar-Men, no coração das águas indomáveis da Bretanha.
Este lugar, conhecido como L’enfer des enfers (“o inferno dos infernos”), não é apenas um refúgio para os navegantes em busca de segurança, mas também o abrigo escolhido por Jean, um homem que deseja fugir de suas próprias memórias dolorosas.
No isolamento da torre cercada pelo oceano implacável, Jean se confronta com uma pergunta essencial: é possível curar as feridas da alma ao encarar os desafios implacáveis da natureza?
L’enfer des enfers, uma torre solitária assediada pelo Atlântico. Ar-Men é o farol mais temido da Bretanha, e é por isso que Jean o escolheu: um lugar longe o suficiente para abafar as memórias e a dor. Mas podem a solidão do mar e as provas extremas da natureza derrotar o vazio da alma? É realmente possível sair de um inferno enfrentando outro? Jean terá que descobrir isso, aceitando suas escolhas numa jornada em busca da própria identidade, da esperança perdida e de uma paz ainda desconhecida.
Ao longo desta narrativa envolvente e contemplativa, Jean navega entre as tempestades externas e os turbilhões internos em uma busca intensa por identidade, esperança e paz.
Lupidi entrelaça com maestria a grandiosidade selvagem do Atlântico com os abismos emocionais do protagonista, criando uma história de redenção e autoconhecimento.
Para aqueles que buscam uma leitura que explora os limites da resistência humana e da solidão, 20 quilômetros de azul oferece uma jornada profunda e reflexiva.
Deixe um comentário